É um estado de felicidade ao qual todas as idades têm direito. No Minas Tênis Clube, a vida depois dos 60 anos é de agenda cheia. Sempre há uma novidade, uma dança, um convite para sair de casa, reencontrar os amigos, exercitar o corpo e, acima de tudo, ser feliz. Antigamente, envelhecer era sinônimo de recolhimento, de longos silêncios dentro de casa. Hoje, não. Aqui, somos abraçados pela vida: na dança, no esporte, nas festas... O que mais eu poderia querer?
Já se vão quase 60 anos desde que me tornei sócia. Vim de Itabira com meu marido e três filhos pequenos. Naquela época, jogava vôlei e fazia ginástica. Mas a vida, com suas reviravoltas, me fez viúva cedo. Foram cinco anos de luto... até que minha filha Cláudia me disse: "Volte ao Minas, mãe." E foi a melhor escolha que fiz.
Entrei para o Cabeça de Prata e descobri um mundo novo. Organizei desfiles de moda, nos quais a passarela era o próprio Clube e nós, as sócias, as manequins. Foram dias gloriosos, de risos e amizade.
Foi também no Minas que encontrei Otávio, meu marido. Juntos, dançamos nos bailes, celebrando a vida com passos leves e corações alegres. Hoje, sigo firme: frequento o Panela de Prata, os bailes, as festas... E, às terças e quintas, tenho meu compromisso com a minha turma do buraco. Gosto tanto que, nos campeonatos, já fui campeã duas vezes!
O Minas é um presente diário, um lugar para todos e onde o tempo ganha outro ritmo. Um lugar onde a gente se arruma, sai e encontra gente querida. Que venham muitos outros anos assim: com alegria, respeito e essa gentileza que só o Minas sabe ter.