Um filme passou pela minha mente quando o Coral do Minas Tênis Clube celebrou seus 60 anos, em 2024. Era como se a melodia fosse carregada de memórias. Naquela apresentação especial, sob a regência do maestro Léo Cunha, homenageamos nossa querida maestrina Eliane, e a emoção tomou conta do salão.

Meu marido, minhas filhas e meus netos estavam lá, na plateia, aplaudindo cada canção. Entre elas, entoamos a magnífica Va, Pensiero, da ópera Nabucco. E naquele instante, reforcei a minha certeza de que não é apenas um coral; somos uma família.

A exposição com fotos antigas do grupo trouxe nossas vivências à tona. Foram viagens, apresentações, encontros.  Meus netos se divertiram contando as 15 imagens em que apareci. Entre sorrisos, eles viram a jovem avó que, em 1999, encontrou no canto uma paixão que nunca mais abandonou. Foi no Minas que descobrir o amor por cantar, que amigos se transformaram em companheiros de vida e que minha voz encontrou um lar.

Sou sócia há mais de 30 anos, e este Clube representa muito para mim. Faz parte da minha história; é um ponto de encontro onde as gerações da minha família se divertem em finais de semana despretensiosos. Aqui, relaciono-me com pessoas parecidas comigo, realizo-me e celebro o privilégio de fazer parte de algo tão especial!