Era 1982. Estava na quadra de peteca do Minas Tênis Clube quando ouvi meus colegas da faculdade gritarem: "Vamos, William! Já está na hora!". Era a noite da minha colação de grau em Engenharia Civil, e o palco da cerimônia era o próprio ginásio do Minas I. Saí da quadra, tomei banho, vesti o traje e entrei na fila – tamanha era a minha intimidade e intensidade com o Clube.
Sou sócio há mais de 40 anos. Nessa travessia, construí lembranças, fiz amigos, cultivei o corpo e a alma. O Minas é um clube de excelência, que possibilita diversas atividades, não só esportivas, mas também de convívio social. Entre a musculação, a peteca e a ginástica, fui me encontrando nessas possibilidades.
Tenho orgulho de participar dos eventos, dos campeonatos, da vida por aqui. Recentemente, estive na inauguração do Mural da Peteca, que foi uma emoção a mais nessa trajetória tão pessoal. Conheço de perto a diretoria e celebro cada conquista com entusiasmo.
Há aproximadamente três anos, integro o programa Minas Tênis Solidário, no qual sou o líder do grupo de Cultura. Com ele, levamos arte e esperança a instituições sociais. É uma vertente que proporciona melhoria de vida a quem mais necessita. É fantástico! Tenho enorme satisfação em poder contribuir com isso.
No Minas, a gente cria raízes. Há tanto a viver, a aprender e a compartilhar que é impossível não se deixar envolver. Esses 90 anos são apenas o começo de uma longa e boa história. E eu, com gratidão, faço parte dela.