Liberdade! Não há palavra que resuma melhor o que o Minas Tênis Clube representa para mim. O Minas foi o palco dos melhores anos da minha infância, símbolo de leveza e do lado mais sadio da vida, e me deu asas para sonhar e espaço para crescer.
Um dos voos mais importantes aconteceu no início da minha adolescência, nas quintas-feiras dos concertos promovidos pelo Palhano Júnior. O salão de festas se transformava em um templo musical. Esperava ansiosa por esses dias! A maneira como o Palhano apresentava os artistas me encantava e plantava em mim uma semente.
Foi ali, naqueles encontros, que nasceu o meu desejo de ser uma produtora cultural. A experiência brotou em mim a vontade de criar eventos, de envolver-me com artistas, de viver a leveza da cultura. Participei de um sonho coletivo: o de ver o Clube se transformar em um verdadeiro centro cultural. Quem imaginaria? Cinema, teatro, biblioteca em um só lugar?! Um feito raro, que me enche de orgulho e reverência.
Hoje, o Minas não é só parte da minha história; é meu parceiro. Tive a honra de trazer grandes projetos para o teatro, e aqui, descobri o valor de cada som, cada silêncio, cada olhar.
Digo que o Clube me conduz, sempre, aos aplausos que me inspiraram – começo o dia nas aulas de hidroginástica e termino no teatro ou cinema. E, ao fim do dia, é como se o próprio Minas me levasse pela mão até o palco, onde juntos dividimos a magia de cada conquista, cada sorriso, cada aplauso que hoje eu compartilho com o mundo.