Era uma tarde de domingo, de janeiro de 1967. Vinda de Formiga para as férias em Belo Horizonte, eu vivia a alegria dos dias no Minas Tênis Clube, entre as horas dançantes e as piscinas. Naquela época, no Clube, havia um horário especial para as mulheres se banharem e, depois, sentávamos no gramado, onde o sol aquecia nossos sonhos.

Foi ali que meus olhos se cruzaram com os de Wolkmar pela primeira vez. Um casal simpático nos apresentou ao grupo de rapazes. Entre eles, estava ele. Foi amor à primeira vista. Wolkmar me pediu em namoro, e assim começou nossa história de amor e cumplicidade, que já dura 55 anos.

 O Minas foi mais que cenário desse encontro; tornou-se parte da nossa construção de vida. Aqui formamos nossa família: quatro filhos, sete netos e dois bisnetos, todos minastenistas de coração. Celebramos nossas Bodas de Ouro e o casamento de nossa filha Renata, que também debutou no Minas II.

Hoje, todas as manhãs, mantemos o ritual de nadar na piscina coberta. É o momento mais especial do dia. A água nos revigora, e os reencontros com amigos de longa data e as novas amizades tornam essas manhãs ainda mais preciosas.

O Minas é nosso porto, onde cada gesto de carinho dos funcionários e amigos nos fazem sentir parte de algo maior. É um lugar de respeito e eficiência, que se se estende da portaria à presidência.

Obrigada, Minas, por uma vida inteira de memórias. Meu sonho agora é morar mais perto, para que cada dia comece e termine envolto neste abraço de afeto e tradição.