O plano era simples: quando completasse 60 anos, eu me aposentaria e realizaria o sonho antigo de me tornar sócia do Minas Tênis Clube e curtir a vida. Deu certo! Em maio de 2023, deixei o trabalho. Em junho, cheguei aqui. Desde então, o Minas é o meu quintal, a minha casa expandida, a família que eu escolhi. O melhor investimento da minha vida.
Sou viúva, não tive filhos, mas a minha história com o Clube começou cedo, ainda criança, quando vinha com meus pais e irmãos. Guardei aqueles dias e a sensação que eles me traziam, e prometi a mim mesma que um dia voltaria. Para isso, construí minha aposentadoria sobre esse desejo e cumpri a promessa.
Lembro-me do primeiro dia: vim sem conhecer ninguém, sentei-me num canto. Bastaram minutos para que novas amizades aparecessem. Desde então, é sempre assim: todo dia, uma nova conexão, uma nova história para compartilhar.
O Minas me oferece dias inteiros de descobertas. Do salão de beleza às sessões de massagem, das braçadas na piscina às caminhadas na pista de cooper, do carteado às artes, entre teatro e cinema. O melhor de tudo é conviver com pessoas maduras, com suas múltiplas e diversas experiências de vida, que tornam cada encontro uma aula de vida.
Também sou voluntária no Minas Solidário. É um trabalho que revigora, porque no fim das contas quem doa também recebe afeto, propósito, esperança.
No Clube, tudo funciona com qualidade, com cuidado. É um lugar referência em BH, que inova, promove encontros, cria pontes. Os colaboradores são atenciosos, respeitosos, preparados. Desejo vida longa ao Clube, que siga contagiando gerações e, sobretudo, que volte ainda mais o olhar para nós, os idosos. Temos muito a ensinar e muito a aprender. Eu mesma cheguei com a energia da maturidade e quero aproveitar ao máximo esse universo que me acolhe e me renova.