Minas Tênis Clube - Tenho um carinho enorme por este espaço cultural que pode não ser o maior da cidade, mas é o maior em modernidade – e, para mim, em acolhimento
Tenho um carinho enorme por este espaço cultural que pode não ser o maior da cidade, mas é o maior em modernidade – e, para mim, em acolhimento
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Era março de 2014. O teatro do Minas Tênis Clube transbordava vida. Eu, no palco, diante de uma plateia ilustre, sentia a emoção daquele momento. E assim dei início ao meu show Roda da Vida: “Eu queria estar aqui, acompanhei esta obra. É uma emoção muito grande estar no lugar onde sonhei estar."

Aquele momento foi um marco na minha trajetória, uma consagração que o tempo jamais apagará. Cada apresentação trazia o calor de um abraço acolhedor entre artista e Casa. Tenho um carinho enorme por este espaço cultural que pode não ser o maior da cidade, mas é o maior em modernidade – e, para mim, em acolhimento.

Antes da música, foi o esporte que moldou minha essência. Fui jogador de vôlei e, em 1998, idealizei o primeiro campeonato máster de voleibol masculino do Brasil. Com orgulho, guardo até hoje o uniforme bordado que o Minas deu a mim e à minha esposa, símbolo de uma paixão vivida em quadra e na alma.

Hoje, aos 73 anos, sou uma pessoa constante e conhecida no Clube. Aqui, todos me chamam carinhosamente de Zé! Gosto de deitar na espreguiçadeira, à beira da piscina olímpica, onde ensaio minhas músicas e deixo o dia me renovar.

Em casa, cultivo um pequeno pomar. Ao colher goiabas e ameixas, sinto como se a natureza conspirasse para me presentear. E é assim que o Minas me faz sentir, como se tudo fosse pensado para que eu pudesse entrar e sair me sentindo bem. O Minas é o meu quintal para sonhar, cantar e viver.

José Carlos Xavier, 73 anos, cantor e conselheiro do Minas Sócio