Tive o privilégio de acompanhar o desenvolvimento de Belo Horizonte junto ao crescimento do Minas Tênis Clube. Atuei muitos anos como dentista no edifício Codó, no centro da cidade. Como morava no bairro Serra, pude acompanhar de perto a construção da segunda unidade do Clube, que tem um papel de relevância na história da capital.
A rotina de ir ao Minas me traz uma memória afetiva dos bons momentos, os quais desfrutei na companhia de familiares e amigos. Sou sócio há mais de 50 anos. Estive muitas vezes dentro das quadras, jogando vôlei na mocidade. Tanto é que torço muito pelo time de vôlei do Clube. Porém, a piscina sempre foi um dos meus lugares preferidos, onde eu fazia natação e mergulho. Hoje já não entro mais. Em contrapartida, ainda viajo para a praia com meus filhos e netos.
Minha família é tudo para mim. Tenho a sorte de conviver com meus filhos e netos e essa dádiva nunca foi interrompida. Minha esposa Maria de Lourdes era quem costumava levar meus filhos Henrique, Érika e Helga quando crianças ao Minas Tênis Clube. Com a chegada dos netos, eu pude fazer o mesmo e levei Luca e Fábio às aulas do Curso Básico quando ainda eram meninos.
Hoje minha atividade preferida é a yoga. Eu sou um exemplo de que essa modalidade pode ser praticada por todas as pessoas, sem distinção de idade. Faço yoga três vezes por semana no Minas há mais de 10 anos. Sou um aluno bem aplicado e me esforço nos alongamentos. Mesmo nas posturas mais difíceis, como na de árvore, em que tenho que me equilibrar com uma perna só, eu me dou bem.
Minha filha Érika fala que eu sou muito adiantado, porque gosto sempre de chegar no horário ou até mesmo antes da aula. Faltar à yoga está fora de cogitação. O ambiente é muito amistoso e eu me sinto muito querido pela professora Carol e por meus colegas. Outro dia, ouvi-a comentar que gosta de chimarrão, então resolvi presenteá-la com uma cuia. Não imaginei que fosse fazer a professora ficar tão emocionada a ponto de chorar de alegria. Isso é muito gratificante.