Com oito anos de idade, entrei como associado contribuinte familiar, no Minas, em 1953. Comecei na natação, fiz ginástica com o professor Macedo e, depois, vieram o basquete e o judô. Este se tornou meu companheiro de jornada desde que pisei no tatame pela primeira vez, em 1955.

Com o mestre Albano Pinto Corrêa Filho, aprendi disciplina e superação. Sou faixa preta 5º Dan, atuei como atleta por muitos anos, fui técnico de equipes e representei o Brasil na Universidade de Tóquio, em 1967, onde conquistei duas medalhas de bronze – no peso pena e por equipe.

Recebi o título de atleta emérito nº 13, em 1975, e fui agraciado com a comenda Escudo de Ouro do Mérito Minastenista, em 2003. Até os dias atuais, o Minas é o lugar onde minha família cresceu e que seguimos frequentando com carinho.

Em 1980, liderei uma viagem histórica com a equipe de judô para a Europa. Foram 20 dias cruzando fronteiras, competindo em Portugal, França, Espanha, Holanda e Inglaterra.

Fui diretor, conselheiro, vice-presidente do Conselho Deliberativo do Clube e, hoje, primeiro secretário da mesa diretora do Conselho. Vivi de perto grandes transformações: a modernização administrativa, a criação e o lançamento das cotas, o estabelecimento de prêmios de valorização para os colaboradores e a consolidação de um Minas cada vez mais voltado para os associados, com foco nos quatro pilares: Esporte, Educação, Lazer e Cultura.

Aprendi que o esporte é uma escola de caráter. Os dirigentes do Clube – em sua maioria, ex-atletas – atuam de forma voluntária, retribuindo tudo o que o Minas lhes ofereceu.

Celebrar os 90 anos do Clube é reviver uma vida de conquistas, aprendizados e amizades. É olhar para trás com orgulho e para frente com esperança. Enquanto houver esporte, amizade e paixão, o Minas continuará sendo esse gigante que transforma vidas. Obrigado, Minas!