Apresenta: CDL 65 anos Estapar
Como colaborador, torço para que as próximas gerações encontrem nesse espaço um ponto de partida para construir identidade, história e significado
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Nos anos 1980, ainda morando no interior do Rio de Janeiro, comecei a notar um nome que se destacava com elegância e força nas quadras de vôlei: Minas Tênis Clube. Para um jovem apaixonado por esporte, era impossível não se instigar com aquele celeiro de talentos que desafiava e superava os grandes times com naturalidade. O Minas me impressionava à distância, e o destino tratou de encurtar esse caminho.

Quando me mudei para BH para estudar Educação Física na UFMG, senti que precisava estar mais perto daquela energia que, até então, só admirava como espectador. Não era só o esporte que me chamava atenção, mas toda a atmosfera do Clube: o cuidado com as pessoas, o incentivo ao bem-estar, a seriedade com que se tratava o desenvolvimento humano. Em 2004, entrei no Minas em um cargo gerencial e foi o começo de uma relação que só cresceu.

Em 2010, tive a honra de ser o primeiro colaborador contratado via headhunter, um difícil processo, inédito no Clube até então. Ser escolhido nesse formato foi como ouvir um recado claro: “você faz parte dessa história”. A partir dali, minha conexão com o Minas deixou de ser apenas profissional e virou pessoal. Comprei minha cota, virei sócio e trouxe minha família para viver esse ambiente que tanto me inspira.

Hoje, coordeno a equipe multidisciplinar do esporte de alto rendimento, cuidando de aproximadamente mil atletas. É um trabalho que me realiza porque vai além dos resultados,  trata da formação de pessoas, do cultivo de valores do esporte e da promoção de uma vida equilibrada. Aqui, o compromisso com a saúde ampla não é moda; é parte do DNA do Clube.

Como sócio, desejo que o Minas continue sendo essa mistura potente de tradição com inovação, onde é possível criar o novo sem perder o que nos trouxe até aqui. Como colaborador, torço para que as próximas gerações encontrem nesse espaço um ponto de partida para construir identidade, história e significado.

O Minas tem esse poder: quanto mais o tempo passa, mais ele encanta.

José Ricardo Claudino Ribeiro, 55 anos, gerente da equipe multidisciplinar do esporte de alto rendimento, colaborador e sócio