Era 2016 e tínhamos vencido o Campeonato Brasileiro de Peteca, em Uberlândia.
O Minas Tênis Clube estava em festa: era o time feminino voltando ao topo, após anos. Tempos depois da vitória, fomos homenageadas com carinho pela presidência do Clube, em uma reunião que ficará para sempre na memória. Esse dia tão feliz foi um reencontro com a história.
Iniciei minha trajetória no Minas jogando vôlei com amigos, por diversão, aos fins de semana. Após alguns anos, passei a jogar peteca como lazer. No início, faltava técnica, mas sobrava vontade. Com o tempo, vieram os fundamentos, os treinos, os torneios e os títulos. Fui campeã de interclubes, de estaduais e, ao lado da minha parceira de alma e quadra, Flávia Rocha, conquistamos o Brasil.
Quando a conheci e começamos a competir, um clube de fora nos convidou. Fomos, vencemos, mas o Minas nos trouxe de volta, reconhecendo a força de uma parceria que ia além do jogo. Desci para a categoria dela – são dez anos entre nós – e seguimos lado a lado, no Mineiro, nos Interclubes e no Brasileiro.
Depois disso, vieram as lesões. Fiquei afastada das quadras por um tempo, mas o amor ao esporte não se rompe. Hoje é o beach tennis que me movimenta, e sigo, agora, com grandes parceiras e amigas competindo e vencendo torneios. Conto com a garra da Ihana Holzsmeister, para escrever novos capítulos dessa paixão; e também com o talento da Rosana Simone Vilaça, com quem venci um torneio. Atualmente, estou iniciando meus treinos com a Laura Filgueiras e vamos fazer história!
O Minas é a minha segunda casa. É onde estão meus amigos, meu descanso, minha área de lazer. Desejo que ele continue assim: um Clube de ponta, onde a gente sente orgulho de ser mineiro.