Desde criança, sonhava em trabalhar em um grande clube. Lembro-me de vir ao Minas para assistir aos jogos de vôlei e futsal, fascinado com aquela energia das arquibancadas. Em 2019, esse sonho se realizou quando participei de um processo seletivo e conquistei uma vaga como analista de convênios. Era o início da minha história profissional com o Clube que sempre admirei.
Vivi minha primeira jornada no Minas até 2023, quando decidi buscar novos desafios. No entanto, a saudade foi mais forte. Estar longe daqui era como sentir falta de casa, daquela sensação de pertencimento. Meses depois, retornei. Voltar foi como reencontrar um velho amigo e ter a certeza de onde deveria estar.
Voltei como analista, mas, em pouco tempo, assumi a coordenação de convênios. Aqui, encontrei mais do que um ambiente de trabalho: encontrei respeito, confiança e relações saudáveis. No Minas, a competição fica nas quadras; nos corredores, o espírito é de parceria. A liberdade e a autonomia que nos são dadas criam um clima de trabalho que não se encontra em qualquer lugar.
O Clube é tão parte da minha vida que também é o meu lazer. Eu e minha esposa, Jessica, somos frequentadores assíduos: Teatro, shows, Cinema, Biblioteca... Lembro-me do dia em que assistimos ao filme Ainda estou aqui e, logo depois, vibramos na Arena lotada com a vitória do vôlei feminino. Emoções diferentes, mas que só um Clube completo pode proporcionar.
O Minas tem um jeito único de fazer tudo com excelência e, ao mesmo tempo, manter um ambiente acolhedor. Nestes 90 anos, desejo que ele continue sendo esse espaço de qualidade e cuidado, um lugar onde as pessoas queiram estar – e sempre voltar.