Minas Tênis Clube
Noventa e nove por cento das minhas amizades nasceram com a prática esportiva e muitas delas no Minas Tênis Clube
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Aprendi a nadar na piscina do Minas Tênis Clube e de uma maneira bem original, aos cinco anos de idade. Já dava umas braçadas e meu irmão mais velho Eleusis me pegou pelo calção e me jogou para o meio da piscina olímpica, dizendo: “agora você volta”. Não sei como, mas depois disso aprendi a nadar (risos). Era comum a gente disputar quem iria pular primeiro na piscina do Clube. A turma era grande. A gente corria para o vestiário para se trocar bem rápido para ganhar a brincadeira. O dia em que fui o primeiro a cair na água não me aguentei de tanta alegria.

As lembranças não param por aí. Não me esqueço das aulas de acrobacia do professor Macedo. Ele reunia toda a meninada, perto da piscina, na entrada da rua Espírito Santo, com gente fazendo fila e cantando: “rala, rala...queremos bala". Depois, ele nos presenteava com deliciosas balas de mel.

É algo ímpar estar dentro d’água, sentir o sol no rosto e ver aquela água azulzinha. Considero a natação um dos melhores esportes para cabeça e corpo. Ele é completo e não tem impacto. Ao contrário do futebol em que você recebe canelada o tempo todo. Na peteca, se bobear, você pisa no pé do parceiro. 

Sou sortudo, porque tenho muitos amigos. Noventa e nove por cento dessas amizades nasceram com a prática esportiva e muitas delas no Minas Tênis Clube. Existe a turma de peteca, do futebol e da sinuca. São muitos anos participando das atividades do Clube. Já fiz de tudo um pouco em diferentes fases da vida. Além da peteca, natação, joguei futebol de salão e de campo, e basquete também. Comecei com a natação. Atualmente, gosto de dar minhas braçadas na hora do almoço para fugir da disputa das raias durante o treino dos atletas.

Como bom ariano que sou, comunicativo e alegre, gosto de estar com os amigos e comemorar. Há 30 anos, organizei o aniversário de 80 anos do meu pai Outorgantino, que na época não estava bem de saúde. Falei que iria chamar umas 50 pessoas e compareceram mais de 200 convidados, entre esportistas do Minas Tênis Clube, amigos do Tote, apelido do meu pai. Agora quero uma festa igual. Quero estar junto à minha esposa Sandra, de meus filhos: Rodrigo, 47 anos, Patrícia, 45, Marcela, de 40, e de meus netos: Maria, Lara, Bernardo, João e Lorenzo. 

Udmar Micheletti Dias, 80 anos, administrador de empresas