Meu coração de mãe está mais radiante desde que vi Beatriz, minha filha, vestir a camisa do Minas Tênis Clube. Desde pequena, quando alguém perguntava o que queria ser, ela respondia, sem hesitar: jogadora de vôlei. Este ano, aos 14 anos, deixou Ouro Branco e veio para Belo Horizonte. Cresceu, amadureceu e, dia após dia, alimenta esse sonho com suor e sorriso.

A paixão começou cedo. Em nossa cidade, o Minas, com a Gerdau, abriu um projeto social para ensinar esportes às crianças. Bia mergulhou de corpo e alma, acreditando que, um dia, realizaria o sonho de se tornar profissional. Em 2022, na Copinha, uma competição entre projetos sociais, ela se destacou. Voltou para casa radiante: alguém do Minas havia dito que sua altura era perfeita para o vôlei. Nossa família, alta por natureza, já ouvira isso antes, mas nunca tinha chegado tão perto.

E ela chegou! Em 2023, fez o teste no Minas e passou. Começou, então, nossa maratona: três vezes por semana, estrada para cá e para lá, ida e volta no mesmo dia. Até que, este ano, mudou-se para uma pensão em BH, onde vivem jovens atletas do interior. Hoje, é mais madura, responsável e faminta por vitórias.

Nossa caçula, Helena, de 11 anos, já sonha em seguir seus passos. E eu, que antes só via o Minas pela TV, descobri de perto sua grandeza. O Clube é uma cidade viva, em constante movimento, repleta de oportunidades. Que seus projetos sociais, junto a empresas parceiras, sigam abrindo portas e realizando sonhos como o da minha Bia.