Quando vejo meus filhos, Laura e Henrique, praticando o que amam, sou levada de volta à menina que fui. Fui nadadora do Minas Tênis Clube dos 8 aos 16 anos e passava mais tempo no Clube do que em casa. A piscina era o meu mundo. Por causa dela, viajei, competi, perdi, venci… E, acima de tudo, cresci. Agora, ao ver meus filhos trilhando caminhos tão semelhantes, sinto reviver tudo, com uma emoção ainda maior.

Desde que me casei, sonhava em viver perto do Minas. Queria que, um dia, meus filhos sentissem o que senti. E assim aconteceu. Eles começaram no curso básico, e Laura, aos 7 anos, mergulhou na natação e tem seguido os meus passos. Hoje, aos 10, não perde uma aula, soma medalhas e amigos, como eu, um dia, somei.

Recentemente, fomos juntas a Ipatinga para uma competição na Associação Esportiva e Recreativa Usipa. Meu coração disparou e eu me arrepiei toda. Era como voltar no tempo e ver, na minha filha, a menina que fui. Henrique, se pudesse, moraria no Minas. Só sai de lá quando as luzes se apagam. E nós, os pais, seguimos aproveitando esse lugar. Meu marido joga tênis; eu, pilates e vôlei, que são a minha terapia. 

O Minas me permite reviver memórias com os olhos de quem amo. Isso é mágico! É um lugar que acolhe todos os tempos da vida e onde cada canto guarda um pedaço do que fomos e ainda somos. Um Clube para viver e reviver, sempre!