Apresenta: CDL 65 anos Estapar
O Minas é um vício bom, que nos forma e nos transforma. E quem passa por aqui carrega um pouco desse DNA para onde for

Trinta anos no mesmo lugar? Não. Porque trabalhar no Minas Tênis Clube é, na verdade, estar em movimento constante, nunca estagnado. Aqui, os dias não se repetem. Há sempre um novo desafio, um novo aprendizado, um novo olhar sobre esporte, gente, vida. E é esse dinamismo que faz do Minas um Clube especial, um órgão vivo, que inova e se reinventa diariamente.

Cheguei em 1996, com 21 anos, para substituir uma professora de natação, sem saber que mergulharia em um mar de possibilidades. Foram sete anos nas piscinas e no curso básico, até que a musculação me chamou para a academia do Minas I. Lá, de instrutora, tornei-me coordenadora, até que o Minas Náutico abriu suas portas para mim. Hoje, sou coordenadora de atividades físicas e cursos integrados, mas a essência é a mesma daquela jovem que entrou aqui há quase três décadas: encantamento.

O Minas nunca me deixou parar. Além do Clube, sou sócia de uma empresa de lazer, gestora de uma pós-graduação e trago para cá cada aprendizado, multiplicando conhecimento com treinamentos e workshops. O Minas me formou para o mundo e sigo formando pessoas, num ciclo que transborda os portões do Clube.

O que me fascina aqui é a clareza de visão, missão e valores. Aqui, a gente aprende mais do que técnicas, aprende a ser, a falar, a se portar, a conviver. Minas é um vício bom, que nos forma e nos transforma. E quem passa por aqui carrega um pouco desse DNA para onde for. Nesses 90 anos, desejo que Minas colha os frutos de tudo o que plantou com tanto cuidado. E eu me orgulho de ser parte dessa colheita.

Adriana Araújo, 51 anos, professor de educação, colaboradora e sócia