Apresenta: CDL 65 anos Estapar
O Minas tem uma estrutura de alto nível, do ginásio à fisioterapia, comparável à das maiores competições internacionais

Em 2023, durante um treino, sofri uma lesão no tendão de Aquiles. Lembro-me dos olhares atentos, dos abraços apertados e do silêncio carregado de preocupação. Naquele instante, percebi que não estava só. Passei por cirurgia, fiquei seis meses afastado e o Minas Tênis Clube me acolheu como uma família: médicos, fisioterapeutas, psicólogos e, acima de tudo, o afeto de quem queria me ver de pé outra vez. Não há nada mais valioso do que sentir-se querido no lugar onde se está.

Minha história com o Clube começou em 2021. Eu e meu técnico, Ricardo Yokoyama, já não encontrávamos sentido nos treinos no outro clube, em São Paulo. Sempre ouvi histórias sobre o Minas, mas conhecê-lo de perto foi uma experiência perfeita. Se pudesse, teria vindo antes.

O Minas tem uma estrutura de alto nível, do ginásio à fisioterapia, comparável às das maiores competições internacionais. Aqui, conquistei campeonatos brasileiros, medalhas nos Jogos Sul-americanos e me tornei o primeiro atleta brasileiro a subir ao pódio da Copa do Mundo em todos os aparelhos.

Hoje, meu nome está gravado no Hall da Fama do Minas. O Clube é a minha casa, onde me sinto querido e cuidado. Que venham mais 200 anos, mais medalhas e, quem sabe, uma olímpica com o meu nome.

Caio Campos Souza, 31 anos, atleta de Ginástica Artística do Minas