Apresenta: CDL 65 anos Estapar
O Minas Tênis Clube não só me deu a primeira oportunidade de trabalho na capital mineira como também foi o lugar que me acolheu no sentido literal da palavra
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Eu me considero um sujeito de sorte, afinal de contas, além de trabalhar com o que gosto, coleciono amigos no ambiente profissional. Cerca de 90% das minhas amizades são fruto da boa convivência com os colegas do Minas Tênis Clube. Nasci em Cristalina (GO) e, com cinco anos de idade, nossa família foi morar em Brasília. Aos 20 anos, vim para Belo Horizonte passar uns meses na casa de minha irmã e aqui fiquei.

O Clube não só me deu a primeira oportunidade de trabalho na capital mineira como também foi o lugar que me acolheu no sentido literal da palavra. Estava empregado há seis meses quando conheci a minha esposa Maria Helena, companheira de vida e mãe dos meus filhos Rodolfo Eduardo, de 36 anos, e Luiza, 31. Detalhe: a mãe da Maria Helena, a Mariza da Conceição, era minha colega de trabalho no Minas Tênis Clube e foi quem nos apresentou. Começamos a namorar ainda nesta época, noivamos, casamos e estamos juntos até hoje.

Ao longo de quase quatro décadas, desempenhei as mais diferentes funções no Minas e, hoje, mesmo aposentado, falo com orgulho que faço o que amo: trabalhar como gerente do Minas Náutico. Cada dia é como se fosse o primeiro, porque requer o desafio de entender os anseios do associado e acompanhar o desempenho dos colaboradores de diversos perfis e faixas etárias.  No entanto, existe uma empatia de todos os envolvidos que faz o trabalho fluir melhor, contribuindo para um clima amistoso na equipe. A energia é tão boa que quando termina o meu expediente começa o lazer na sinuca com os amigos do trabalho, em alguns dias.

Também atuei no restaurante do Minas I. Tive o privilégio de conhecer o gerente Edwaldo Lucas, carinhosamente conhecido como Cabecinha, que foi meu chefe na época. Ele era como um pai pra mim, bom conselheiro, um mentor que me ensinou a importância de se relacionar bem com as pessoas. Tempos depois, assumi o posto de gerente do restaurante do Minas I. Eu me lembro com saudosismo de quando a equipe de vôlei feminino da casa foi campeã da Liga Nacional de 1992/93 e o segundo melhor time do mundo em 1992. As garotas desfilaram em carro aberto, chegaram ao clube e foram recebidas no restaurante com aplausos. Esse foi um dos momentos muitos momentos que tive o privilégio de vivenciar junto com amigos do trabalho.

Rodolfo Machado da Costa, 64 anos e gerente do Minas Náutico