Eu era adolescente e amava vir de Ponte Nova para passar férias na casa da minha avó em Belo Horizonte. Meu sonho era vir para a capital de Minas, mas a minha trajetória foi outra. Fui trabalhar na área de vendas no Rio de Janeiro, onde me casei e morei muitos anos. Também já residi em Campos dos Goytacazes, São Paulo, Assunção, Campo Grande, Recife e Miami. Vida de andarilho. Mesmo estando fora, frequentei o Minas Tênis Clube como tenista amador, o que me fez ter uma relação afetiva com o lugar. Participava, uma vez por ano, do Campeonato Mineiro de Tênis e já vislumbrava ser sócio, mas isso só aconteceu anos depois.

A sorte sorriu para mim no dia 14 de novembro de 2007, quando conheci minha atual esposa Adriana numa festa no Minas. Éramos divorciados. Ela entrou linda e maravilhosa, e o salão parou. Foi um impacto para mim. Marcamos de ir jantar e depois disso, passei a vir com muito mais frequência para Belo Horizonte. Ela sempre reservada e eu, para quebrar a resistência dela, apresentei minha mãe. Três meses depois já estávamos morando juntos. A Adriana já era sócia do Minas e eu passei a ser também. O Clube é minha segunda casa. Chego às 9h e só saio às 19h. Diariamente, eu jogo tênis, nado, almoço e vou à sinuca jogar e conversar com meus amigos. O clima do lugar é muito bom, além de oferecer uma estrutura física digna de ser considerada uma das melhores do Brasil.

O que seria de centenas e centenas de pessoas idosas como eu se não existisse o Minas Tênis Clube? Viveríamos isolados e com problemas de depressão. Considero o Clube completo, com programação e espaço de confraternização para essa geração da qual eu faço parte.

Sou apaixonado por esportes e por viagens. A minha vida inteira eu trabalhei na área de vendas e em empresas multinacionais. Tive a oportunidade de morar fora do Brasil e de conhecer muitos lugares por meio dessas empresas. Organizo grupos de viagem com parentes e amigos que fiz no Minas. O meu próximo destino é a China. Vamos viajar em um grupo de 47 pessoas.