Sou tão encantada por este lugar que costumo brincar que o Minas é a nossa "Disney brasileira". Aqui, tudo se encontra: lazer, cultura, educação, esporte… Para nós, colaboradores, é um território de excelência, onde temos voz, autonomia e espaço para transformar ideias em realidade. É um privilégio viver em um lugar que nos permite ser tantas coisas ao mesmo tempo.
Cheguei em 2013, após um processo seletivo cansativo que durou 45 dias e que, praticamente, testou todas as minhas habilidades. Quando fui escolhida, foi amor à primeira vista. O Minas tem uma imponência que nos toca por dentro. E, como alguém que sempre dançou com o coração, cheguei justamente na inauguração do Centro Cultural. Olhei para aquele palco, para aquelas salas, e soube: era aqui que eu queria ficar.
Pude unir minha paixão pela dança à minha formação em Pedagogia. Naquele início, o curso de dança do Minas oferecia três modalidades - ballet, jazz e sapateado - e tinha pouco mais de 100 alunos. Hoje, são quase mil, somando curso de dança e música em seis modalidades, incluindo danças urbanas, dança contemporânea e iniciação à dança, além de teclado, violino e musicalização para bebês. Nossos grupos de dança têm levado o nome do Minas para o país afora.
Sou grata pela autonomia que encontrei aqui, por poder criar como artista e educadora. Sei que o coração do Clube pulsa pelo esporte, mas a cultura vem ganhando, muito, o seu espaço. Guardarei sempre com carinho o retorno das pessoas sobre nossas participações em festivais, em datas comemorativas; o brilho nos olhos de quem traz os filhos para nossas aulas por acreditar no nosso trabalho.
O Minas também me deu outra dança para a vida: aqui conheci Breno, meu amor, também funcionário. Casamos este ano e, agora, esperamos nosso primeiro filho. Há muito de mim neste Clube e muito dele em mim. Que o Minas continue unindo a tradição que o sustenta à inovação, e nunca perca a coragem de se reinventar.