Apresenta: CDL 65 anos Estapar
Que o Minas siga campeão no esporte e na alegria que espalha por todos os cantos

Brinquei, cresci, trabalhei, e sigo tendo o Minas Tênis Clube como minha casa. É o lugar onde sempre me senti bem, onde, praticamente, vivi a vida inteira. O tempo passou, e da infância ficou apenas o velho relógio, testemunha silenciosa de tantos dias vividos aqui, de segunda a segunda. Meu amor por este lugar permanece intacto.

Sou sócia desde que nasci. Meu pai, Hidilberto de Assis Martins, associou-se ao Clube na década de 1960. Lembro-me, com olhos de menina, do encanto pela piscina oval, do escorregador, do trampolim... Tudo era festa. Na adolescência, já sabia: era aqui que eu queria trabalhar. Aos 26 anos, entrei para a equipe de recreação. Organizava torneios, torcidas, viagens e, muitas vezes, dormia na enfermaria só para estar aqui  bem cedo no outro dia. Para mim, não era trabalho; era lazer.

Recordo com carinho uma viagem com as torcidas do vôlei feminino ao Rio de Janeiro. Empilhamos as bagagens na areia de Copacabana só para garantir um mergulho. Era divertido, gratificante.

Trabalhei na área de marketing, depois como vendedora numa boutique do Minas. Sempre com o mesmo entusiasmo. Encerrava o expediente e ia direto para o bailinho. Para mim, não havia feriado nem fim de semana: queria estar no Minas de segunda a segunda.

Em 2008 fui para a área da Cultura, depois tive que me afastar para uma cirurgia de câncer de pele. Hoje, estou há um ano na equipe de corrida e no coral há 11 anos, e carrego comigo a certeza: tudo valeu a pena. Que o Minas siga campeão no esporte e na alegria que espalha por todos os cantos. Que nunca lhe faltem pessoas que, como eu, amam o que fazem aqui. Porque é assim que este Clube sempre foi longe. E irá mais longe ainda

Andreyva Patrícia Andrade Martins, 61 anos, aposentada e sócia