Apresenta: CDL 65 anos Estapar
Sempre vi o Minas como um gigante do esporte, dono de tradição, estrutura e conquistas na natação. Vir para cá era realizar o sonho de viver tudo isso por dentro

Quando cheguei ao Minas, vinda de São Paulo, trouxe comigo o receio e a ansiedade da mudança, de deixar para trás o que já conhecia. No entanto, fui envolvida por algo que não esperava: abraços. Abraços dos colegas, dos técnicos, da equipe. Esse carinho é um diferencial do Clube e, com ele, sinto-me verdadeiramente em casa. É o extraordinário do Minas e dos mineiros, um acolhimento que me ajuda a manter o foco mental.

Sempre vi o Minas como um gigante do esporte, dono de tradição, estrutura e conquistas na natação. Vir para cá era realizar o sonho de viver tudo isso por dentro. E, desde 2023, sinto na pele que este Clube é um lugar onde a gente aprende a pertencer.

Além dos colegas, sinto isso no feeling, no abraço e no acolhimento dos técnicos, que amam o que fazem. Isso faz total diferença, porque, nos dias bons e, sobretudo, nos dias difíceis, eles estão de braços abertos, dividindo alegrias e oferecendo força. Isso nos faz sentir mais especiais e é o que nos torna uma família: vibramos pelo resultado do outro como se fosse nosso.

Um exemplo foi o Troféu Maria Lenk, em 2025. Depois de 11 anos, o Minas voltou a conquistar o título, e eu tive a felicidade de contribuir nos revezamentos. Ver aquele grupo transbordar alegria foi uma vitória de todos nós.

Vejo com admiração o trabalho do Minas com as crianças, com a base. Aqui, elas aprendem não só o esporte, mas também a serem mais felizes, respeitosas e solidárias. O trabalho realizado cria esses pequenos para o mundo!

Que venham mais 90 anos, multiplicados muitas vezes. Que o azul e o branco sejam cada vez mais conhecidos, porque são símbolos da tradição, do amor e do trabalho do Minas. Há muitos pela frente, e espero poder fazer parte dessa história cada vez mais.

Luana Nunes, atleta de natação