Música é alegria para os meus ouvidos e me transporta para Paracatu, minha terra natal. Em umas das salas do antigo casarão da minha avó, aconteciam os ensaios da banda do maestro Zezinho. Era mágico o tempo em que eu e outras crianças aprendíamos a cantar ali, brincando. A gente não perdia uma chance de se apresentar nas festas do grupo escolar.
O menino extrovertido que adorava subir ao palco para cantar cresceu e escolheu a publicidade como profissão, mas a música nunca deixou de ser minha paixão. Atuei durante décadas no mercado publicitário, trabalhando em jornais e revistas de Belo Horizonte e, logo que me aposentei, voltei a cantar. Hoje sou coordenador dos tenores e faço parte do Conselho do Coral do Minas Tênis Clube (MTC).
Como tenor, participei de muitas comemorações importantes, como a celebração dos 60 anos do Minas com a presença do músico Flávio Venturini. Outra apresentação marcante do nosso grupo foi na Cantata de Natal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, um espetáculo com músicas eruditas de vários corais reunidos. O bom é que a gente sempre está junto, cantando e se divertindo. É um grupo de amigos do qual eu faço parte com muito orgulho.
Assim também é com a turma de corrida de rua. Comecei a participar e logo fiz amizades. Sou comunicativo e o fato de fazer várias atividades no Clube me permite interagir com muita gente. Todo mundo tem um lugar preferido que não é sua própria casa, mas se sente à vontade e feliz como se estivesse nela. O meu é o Minas Tênis Clube, onde esqueço os males da vida e fujo da depressão.